CHICAGO - “O americano feio”, título de um romance publicado em 1958 por Eugene Burdick e William Lederer, entrou na linguagem para se referir aos rudes funcionários americanos no exterior que buscavam melhorar a vida dos nativos sem se preocupar em entender seu idioma, cultura ou necessidades. Uma longa linha de americanos feios, a maioria políticos e funcionários do governo de ambos os partidos, creem que a aplicação de fórmulas simples baseadas em versões idealizadas de instituições americanas - democracia, mercados e direitos humanos - poderia converter lugares que há tempos passam dificuldades, como o Afeganistão e o Iraque, em utopias de consumo nos moldes do Ocidente. Inevitavelmente, esses americanos causaram mais danos do que benefícios.
CHICAGO - “O americano feio”, título de um romance publicado em 1958 por Eugene Burdick e William Lederer, entrou na linguagem para se referir aos rudes funcionários americanos no exterior que buscavam melhorar a vida dos nativos sem se preocupar em entender seu idioma, cultura ou necessidades. Uma longa linha de americanos feios, a maioria políticos e funcionários do governo de ambos os partidos, creem que a aplicação de fórmulas simples baseadas em versões idealizadas de instituições americanas - democracia, mercados e direitos humanos - poderia converter lugares que há tempos passam dificuldades, como o Afeganistão e o Iraque, em utopias de consumo nos moldes do Ocidente. Inevitavelmente, esses americanos causaram mais danos do que benefícios.