BERKELEY – Há dez anos e dez meses, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou no seu discurso sobre o Estado da União de 2010 que tinha chegado o momento da austeridade. “Por todo o país, as famílias estão a apertar o cinto e a tomar decisões difíceis”, explicou. “O governo federal deveria fazer o mesmo”. Demonstrando a sua intenção de congelar os gastos governamentais durante três anos, Obama alegava que, “tal como qualquer família com problemas de dinheiro, elaboraremos um orçamento para investirmos no que precisarmos e sacrificarmos no que não precisarmos”. Era tão grande a necessidade constatada de austeridade que ele prometeu mesmo “fazer cumprir esta disciplina mediante veto”, caso os congressistas Democratas pensassem de forma diferente.
BERKELEY – Há dez anos e dez meses, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou no seu discurso sobre o Estado da União de 2010 que tinha chegado o momento da austeridade. “Por todo o país, as famílias estão a apertar o cinto e a tomar decisões difíceis”, explicou. “O governo federal deveria fazer o mesmo”. Demonstrando a sua intenção de congelar os gastos governamentais durante três anos, Obama alegava que, “tal como qualquer família com problemas de dinheiro, elaboraremos um orçamento para investirmos no que precisarmos e sacrificarmos no que não precisarmos”. Era tão grande a necessidade constatada de austeridade que ele prometeu mesmo “fazer cumprir esta disciplina mediante veto”, caso os congressistas Democratas pensassem de forma diferente.