PRINCETON - Nos últimos anos, a União Europeia - ou, mais precisamente, os países poderosos da Europa do Norte - têm submetido os seus membros mais fracos a "testes de esforço" a nível social e político, em nome da disciplina orçamental. Como resultado, o Sul da Europa e algumas partes da Europa de Leste tornaram-se uma espécie de laboratório político, onde as experiências produzem uma surpreendentemente - e cada vez mais imprevisível - diversidade de resultados em diferentes países. Na última cimeira da UE, o Primeiro-Ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, sugeriu mesmo que o risco de uma "revolução social" não deveria ser excluído.
PRINCETON - Nos últimos anos, a União Europeia - ou, mais precisamente, os países poderosos da Europa do Norte - têm submetido os seus membros mais fracos a "testes de esforço" a nível social e político, em nome da disciplina orçamental. Como resultado, o Sul da Europa e algumas partes da Europa de Leste tornaram-se uma espécie de laboratório político, onde as experiências produzem uma surpreendentemente - e cada vez mais imprevisível - diversidade de resultados em diferentes países. Na última cimeira da UE, o Primeiro-Ministro do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker, sugeriu mesmo que o risco de uma "revolução social" não deveria ser excluído.