O novo ano velho

NOVA IORQUE – Qualquer retrospecção que se efectuasse ao ano de 2012, iria focar necessariamente três partes do mundo: a zona euro, com as suas intermináveis incertezas financeiras; o Médio Oriente, com as suas várias convulsões sociais, incluindo (mas não se limitando a) o acesso da Irmandade Muçulmana ao poder no Egipto e a guerra civil selvagem na Síria, que já ceifou mais de 60 mil vidas; e a região Ásia-Pacífico, com o seu crescente nacionalismo e tensões políticas após décadas a ser definida quase que exclusivamente por um crescimento económico extraordinário, no meio de uma calma política considerável.

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