MADRID – As revoluções que varreram o mundo árabe durante os últimos dois anos deixaram a descoberto a extraordinária fragilidade dos principais Estados árabes. Com a excepção de países históricos, como o Egipto ou Marrocos, a maioria dos Estados árabes são construções artificiais do colonialismo europeu, que agruparam tribos e etnias diferentes em Estados unitários, apenas capazes de se manter unidos sob um governo autoritário e perante um inimigo comum - o sionismo e seus patronos ocidentais.
MADRID – As revoluções que varreram o mundo árabe durante os últimos dois anos deixaram a descoberto a extraordinária fragilidade dos principais Estados árabes. Com a excepção de países históricos, como o Egipto ou Marrocos, a maioria dos Estados árabes são construções artificiais do colonialismo europeu, que agruparam tribos e etnias diferentes em Estados unitários, apenas capazes de se manter unidos sob um governo autoritário e perante um inimigo comum - o sionismo e seus patronos ocidentais.