NAIROBI – A minha mãe, bem como a sua mãe, a sua avó, e assim por diante, nasceram na pobreza, na aldeia rural de Rarieda, no Quénia. Também eu nasci na aldeia, e ali vivi lá até ser cruelmente atingido pela fome, quando tinha dois anos. Privada de comida, de dinheiro e de oportunidades, a minha mãe fez o que milhares de habitantes das aldeias africanas fazem todos os dias: levou-nos para a cidade em busca de uma vida melhor. Mas, em virtude da escassez de empregos e de habitação em Nairobi, acabámos em Kibera, um dos maiores bairros de lata de África.
NAIROBI – A minha mãe, bem como a sua mãe, a sua avó, e assim por diante, nasceram na pobreza, na aldeia rural de Rarieda, no Quénia. Também eu nasci na aldeia, e ali vivi lá até ser cruelmente atingido pela fome, quando tinha dois anos. Privada de comida, de dinheiro e de oportunidades, a minha mãe fez o que milhares de habitantes das aldeias africanas fazem todos os dias: levou-nos para a cidade em busca de uma vida melhor. Mas, em virtude da escassez de empregos e de habitação em Nairobi, acabámos em Kibera, um dos maiores bairros de lata de África.