BERKELEY – Há dez anos, o mundo emergiu do rebentamento da bolha dot-com e passou a encarar mais sobriamente o potencial da Internet. Embora a cobiça especulativa e o medo de ficar de fora possam ter exagerado a perspectiva de curto prazo, as imensas possibilidades da Internet no longo prazo nunca estiveram em dúvida. Eu, e outros economistas optimistas, assumimos que a informação e comunicação livres seriam os arautos de uma era de rápido crescimento da produtividade e de melhoria do bem-estar – de forma mais ou menos acentuada – para todos, independentemente das suas capacidades, riqueza, ou antecedentes sociais. Estávamos certos?
BERKELEY – Há dez anos, o mundo emergiu do rebentamento da bolha dot-com e passou a encarar mais sobriamente o potencial da Internet. Embora a cobiça especulativa e o medo de ficar de fora possam ter exagerado a perspectiva de curto prazo, as imensas possibilidades da Internet no longo prazo nunca estiveram em dúvida. Eu, e outros economistas optimistas, assumimos que a informação e comunicação livres seriam os arautos de uma era de rápido crescimento da produtividade e de melhoria do bem-estar – de forma mais ou menos acentuada – para todos, independentemente das suas capacidades, riqueza, ou antecedentes sociais. Estávamos certos?