VARSÓVIA – Estaline, na primeira década do poder soviético, apoiou a ideia de “socialismo num só país”, o que significa que, até que as condições amadurecessem, o socialismo seria apenas para a URSS. Quando o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou, em julho de 2014, a sua intenção de construir uma “democracia antiliberal”, assumiu-se largamente que ele estava a criar o “antiliberalismo num país”. Agora, Orbán e Jarosław Kaczyński, o líder do partido dirigente Lei e Justiça (PiS), da Polónia, e fantoche-mestre do governo do país (embora não exerça qualquer função), proclamaram uma contrarrevolução que visa transformar a União Europeia num projeto antiliberal.
VARSÓVIA – Estaline, na primeira década do poder soviético, apoiou a ideia de “socialismo num só país”, o que significa que, até que as condições amadurecessem, o socialismo seria apenas para a URSS. Quando o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou, em julho de 2014, a sua intenção de construir uma “democracia antiliberal”, assumiu-se largamente que ele estava a criar o “antiliberalismo num país”. Agora, Orbán e Jarosław Kaczyński, o líder do partido dirigente Lei e Justiça (PiS), da Polónia, e fantoche-mestre do governo do país (embora não exerça qualquer função), proclamaram uma contrarrevolução que visa transformar a União Europeia num projeto antiliberal.