Proteger os civis com responsabilidade

PEQUIM – Estaria a China sempre disposta a ser a anfitriã de uma discussão política internacional acerca das condições que iriam legitimar a invasão de outro país, para impedir que o genocídio ou outros crimes e atrocidades em massa fossem cometidos dentro das suas fronteiras? Dada a longa história da China de antagonismo para “interferir em assuntos internos”, em geral, e na “intervenção humanitária”, em particular, e tendo em vista a sua contribuição para a longa paralisia do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre as medidas muito menos coercivas na Síria, você estaria em boa companhia, caso tivesse respondido: “Não”. Mas estaria errado.

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