KAMPALA – Talvez as intervenções sanitárias mais eficazes na batalha contra a COVID-19 até agora tenham sido comportamentais: o distanciamento social e a melhoria dos hábitos de higiene, especialmente a lavagem das mãos. Para os 70 milhões de desalojados do mundo – sobretudo os milhões que vivem em campos apinhados e em aglomerados informais – estes hábitos podem ser virtualmente impossíveis. Acrescentem-se o acesso limitado a cuidados de saúde, a falta de informações fiáveis sobre o vírus e a preocupação dos governos em proteger os seus próprios cidadãos, e os riscos de surtos devastadores de COVID-19 entre as populações de refugiados aumentam rapidamente.
KAMPALA – Talvez as intervenções sanitárias mais eficazes na batalha contra a COVID-19 até agora tenham sido comportamentais: o distanciamento social e a melhoria dos hábitos de higiene, especialmente a lavagem das mãos. Para os 70 milhões de desalojados do mundo – sobretudo os milhões que vivem em campos apinhados e em aglomerados informais – estes hábitos podem ser virtualmente impossíveis. Acrescentem-se o acesso limitado a cuidados de saúde, a falta de informações fiáveis sobre o vírus e a preocupação dos governos em proteger os seus próprios cidadãos, e os riscos de surtos devastadores de COVID-19 entre as populações de refugiados aumentam rapidamente.