PARIS – Quando se tenta combater a corrupção, a corrupção contra-ataca. A jornalista de investigação maltesa, Daphne Caruana Galizia, poderia dizer isso – se não tivesse sido assassinada pelos cúmplices daqueles que estava a investigar. O advogado anticorrupção do Ruanda, Gustave Makonene, que foi estrangulado e atirado de um carro, também não pode falar. Nem o ativista brasileiro Marcelo, Miguel D’Elia, que foi baleado várias vezes numa plantação de cana-de-açúcar perto de sua casa.
PARIS – Quando se tenta combater a corrupção, a corrupção contra-ataca. A jornalista de investigação maltesa, Daphne Caruana Galizia, poderia dizer isso – se não tivesse sido assassinada pelos cúmplices daqueles que estava a investigar. O advogado anticorrupção do Ruanda, Gustave Makonene, que foi estrangulado e atirado de um carro, também não pode falar. Nem o ativista brasileiro Marcelo, Miguel D’Elia, que foi baleado várias vezes numa plantação de cana-de-açúcar perto de sua casa.