LILONGWE/WASHINGTON, DC – No dia 12 de fevereiro, o Supremo Tribunal do Maláui confirmou a sua decisão original de anular as eleições presidenciais de maio de 2019 do país e decretou que a votação teria de ser repetida no espaço de 150 dias. O Maláui tornou-se assim o segundo país africano, depois do Quénia em 2017, a ter uma eleição presidencial anulada pelos tribunais. Mas, embora a decisão do Supremo Tribunal seja um sinal promissor de independência judicial num dos países mais pobres do mundo, a experiência do Quénia sugere que a repetição das eleições pode não necessariamente restituir a fé nas democracias frágeis.
LILONGWE/WASHINGTON, DC – No dia 12 de fevereiro, o Supremo Tribunal do Maláui confirmou a sua decisão original de anular as eleições presidenciais de maio de 2019 do país e decretou que a votação teria de ser repetida no espaço de 150 dias. O Maláui tornou-se assim o segundo país africano, depois do Quénia em 2017, a ter uma eleição presidencial anulada pelos tribunais. Mas, embora a decisão do Supremo Tribunal seja um sinal promissor de independência judicial num dos países mais pobres do mundo, a experiência do Quénia sugere que a repetição das eleições pode não necessariamente restituir a fé nas democracias frágeis.